Relembro que o meu interesse no assunto é antes de mais técnico, do género do dos investigadores do CSI – perceber o que se passou, e identificar causas e efeitos. Responsabilizações, vêm depois. Temos então: – As duas carruagens do funicular estavam interligadas por um grosso cabo de aço, cada uma a fazer contrapeso à […]
Uma Crítica ao Documento “Depois da Crise Energética” da Fundação Francisco Manuel dos Santos Prólogo Sobre a transição energética: o problema é de base O autor declara, sem subterfúgios que tem sérias reservas quanto à própria necessidade da transição energética tal como está a ser promovida, e opõe-se frontalmente à forma como está a ser […]
Resta a esperança que o novo Governo que agora entra em funções tenha o bom senso de arrepiar caminho, e de não conceder mais nenhuma FIT/CfD a mais nenhuma potência intermitente. A origem do desastre do Sistema Elétrico Português foi a concessão, a partir de 2005, de FIT – Feed In Tariffs a milhares de […]
Adequacy Risk in 2028, avaliado por LOLE – Loss Of Load Expectation, em horas por ano, no ERAA – European Report Adequacy Assessment, 2024 Edition O ano tem sido húmido e dará ilusão de elevada segurança do Sistema Elétrico Nacional. Aparentemente a figura mostra também isso, mas contém dois mistérios: Ausência de risco em 2028 […]
O fanatismo “climático”, a corrida irresponsável à “neutralidade carbónica”, a diabolização da energia nuclear e das energias provenientes de combustíveis fósseis, tiraram inércia à rede eléctrica. Ao longo do dia, as entrevistas e reportagens foram estabilizando a teoria mais delirante de todas: foi “um problema técnico”. Uma “oscilação”. Uma variação súbita de potência na rede […]
Parte I: PRELIMINARES Como se têm dito algumas asneiras técnicas sobre o problema do apagão e do comportamento da rede eléctrica, venho tentar explicar algumas coisas, esperando que mesmo os não electrotécnicos me entendam, pelo que vou sacrificar algum rigor formal à clareza. Quem não entender, pode fazer perguntas (não há penalização nas notas finais ). […]
Tal como em 2000 não foi uma cegonha que causou o apagão de metade de Portugal, o recente apagão ibérico não resultou de nenhum “evento atmosférico raro”, pois as redes eléctricas lidam com eventos desses todos os dias e estão preparadas para lhes fazer face. A causa do apagão foi estrutural: falta de inércia da […]
Retomamos hoje o artigo do passado dia 12Dez24 sobre a audição na Assembleia da República (AR), a propósito da apreciação critica que em sede de consulta pública a SEDES tinha feito ao PNEC 2030. O PNEC COM O APOIO ACTIVO DE 70% DO PARLAMENTO O PNEC 2030, documento ambicioso e prioritário do nosso processo […]
Nota introdutória Pela sua extensão, o artigo está dividido em 2 partes. A recente audição da SEDES na AR, relativa à sua apreciação crítica ao PNEC, é um momento importante na discussão da estratégia mais correta para o processo de descarbonização da nossa economia, confrontando a abordagem da emergência climática com a da adaptação e […]
Em consequência da recente demissão do Director Executivo do SNS, e da polémica que se lhe seguiu, tem sido colocada na opinião pública a questão da utilidade da existência da Direcção Executiva (DE) , como órgão de gestão global do SNS, apontada por alguns como desnecessária e contraproducente.. Na minha opinião existe um conjunto de […]
Artigo de Luís Mira Amaral “Um offshore no sapatinho?”. “O declive da nossa costa não permite ter plataformas maritimas amarradas ao fundo do mar, tendo que se avançar para plataformas flutuantes”.
Artigo do Prof. Abel Mateus “Estamos a entrar numa nova onda de crescimento económico? “,
que deu origem a um Podcast na rubrica “Pensar amanhã ” do semanário ‘Sol’.
Apresentação do Professor Clemente Pedro Nunes, que participou na Conferência Análise Estratégica da Energia Nuclear”. A iniciativa aconteceu na Ordem dos Engenheiros, em Viseu, dia 28 de setembro de 2023.
Estamos muito dependentes das energias eólica e hidroelétrica. Há um excesso de eólica e ainda baixa contribuição da solar, que deveria, como aqui expliquei, assentar muito na solar distribuída, e não na loucura em curso das megacentrais.
Ao contrário do que o Governo socialista afirma, não só não convergimos com a UE como os países do Leste Europeu nos foram ultrapassando. Artigo de opinião de Luís Filipe Pereira.
No relatório citado, os EUA apresentam fases de desenvolvimento do H2 verde, por eletrólise, e de baixa emissão de CO2 na produção. Não se pretende aqui detalhá-lo, mas salientar que, para além da prevista enorme subsidiação para atingir o objetivo de fabrico a $1/kg de H2 verde, em uma década, há assunção de prioridades para […]
Os sectores do turismo e da pesca, se não forem pelo caminho da exploração despudorada, não serão afectados pelo aproveitamento do vital recurso gás natural nos termos e condições preconizados. Artigo de opinião de Demétrio Alves, investigador da FCSH/UNL.
“Antes de responder vou recordar férias passadas há 50 anos na praia de Cabanas. Como não estávamos para fazer 6km para ir comprar peixe ao mercado de Tavira, experimentámos a possibilidade local: comprar na lota.” Artigo de opinião de José Allen Lima.
Artigos de opinião de Pedro Sampaio Nunes, Ex-Diretor da Comissão Europeia das Novas Tecnologias de Energia e das Energias Convencionais, e António Vidigal, Consultor de energia e ex-CEO da EDP Inovação, publicados no NOVO Semanário.
A situação da guerra na Ucrânia levou naturalmente os países europeus, em especial os do Centro e Leste europeu, a procurar alternativas ao gás natural da Rússia e a resposta óbvia foi o recurso à procura e compra de gás natural liquefeito (GNL).
A crise actual vai confrontar o país com necessidades e prioridades que não se coadunam com a vaidade esbanjadora e imprudente da adopção de soluções tecnologicamente imaturas sob o pretexto do “combate às alterações climáticas”.
«De regresso da Noruega, ainda no avião, escrevo esta crónica a pensar nalgumas semelhanças e sobretudo nos contrastes entre os dois países. Na segunda maior cidade da Noruega, Bergen, vi muita gente vestida com roupas simples e calçado confortável, sem marcas de luxo, sem ostentação, sem pretensiosismos». Leia na íntegra o artigo de opinião de José Gomes Ferreira.
«Com o fecho do Pego arriscou-se desnecessariamente a segurança do sistema elétrico nacional em janeiro de 2022, contra o parecer do Relatório de Monitorização da Segurança dos Abastecimentos da DGEG/REN». Leia o artigo de Luís Mira Amaral e José Allen Lima.
«Como a União Europeia pode promover o cessar-fogo, proteger o flanco oriental da NATO e reconstruir a sua defesa militar assim como a segurança energética da Europa». Leia o artigo de opinião de Abel Mateus.
«A estratégia alemã de transição energética, a famosa ENERGIEWINDE, começada há vinte anos, está num impasse total e é no fundo um misto de alarmismo climático-ambiental e de ingenuidade estratégica face à Rússia!». Leia na íntegra o artigo de opinião de Luís Mira Amaral – Coordenador,
Clemente Pedro Nunes e Ricardo Nunes.
«A análise dos dados torna perceptível o motivo pelo qual o nível de água nas barragens está abaixo do normal: foi preciso produzir mais electricidade hídrica por causa do fecho das centrais a carvão». Leia na íntegra o artigo de opinião do Eng. Mário Guedes
«Na Grande Reportagem da SIC, transmitida no Jornal da Noite de 2022-01-8, o Sr. Ministro Eng. J. Matos Fernandes fez afirmações demagógicas ou reveladoras de ignorância técnica sobre o setor que tutela». Leia na íntegra o artigo de opinião do Eng. José Allen Lima
«A Sedes propõe uma democracia que seja mais representativa, aberta e solidária, elegendo governos preocupados em elevar o nível de vida dos cidadãos, um Estado mais ágil e uma sociedade mais ambiciosa». Leia o artigo de opinião de Abel Mateus.
«Para muitos governos dos últimos 20 anos a alocação de recursos foi mais condicionada por grandes grupos de interesse empresarial ou por grupos corporativos e sindicais do que pelo interesse nacional». Leia o artigo de opinião de Abel Mateus.
Veja aqui a apresentação feita pelo Demétrio Alves no V Congresso da SEDES – Transição Energético-Climática que se realizou no dia 6 de novembro no Palácio da Bolsa, no Porto.
Veja aqui a apresentação feita pelo Prof. Clemente Pedro Nunes no V Congresso da SEDES: Energia, Ambiente e Economia Circular que se realizou no dia 6 de novembro no Palácio da Bolsa, no Porto.
Num momento em que o Governo se prepara para apoiar a produção e consumo de hidrogénio, deve o país reflectir sobre o futuro e evitar a repetição de erros de palmatória.
Miguel Beleza dizia que na economia há a micro e a má economia. Exemplo de má economia é o projeto do hidrogénio, ao deixar sem resposta muitas interrogações.
Permite descarbonizar a economia e cria emprego, dizem os defensores. É demasiado caro e pouco eficiente, acusam os críticos da estratégia. Leia aqui o artigo de Miguel Prado de 22 de agosto de 2020.
O caminho energético do país nos próximos anos, com a aposta no hidrogénio, é um debate tão complexo quanto polémico. Leia aqui a pág. 2 do artigo do expresso de 22 de agosto de 2020.
Secretário de Estado da Energia criticou “insinuação gratuita” e pôs em causa que o presidente da Câmara de Ovar tenha lido ou entendido a estratégia nacional para o hidrogénio. “Não parta outra vez para o insulto (como já fez com outros). Fica-lhe mesmo mal enquanto governante da Nação”, respondeu Malheiro.
O secretário de Estado da Energia deixou fortes críticas a Clemente Pedro Nunes, depois da entrevista dada pelo professor na quinta-feira onde abordou a estratégia nacional para o hidrogénio, aprovada ontem pelo Governo.
Os fundadores da Tertúlia Energia, Abel Mateus, Luís Mira Amaral e Clemente Pedro Nunes, apontam os principais erros da aposta do Governo no hidrogénio. Leia aqui o artigo de 8 de agosto de 2020.
Este projecto não só não é rentável, como não é necessário. A sua implementação só condenaria os portugueses a um fraco crescimento económico e a baixos salários. Por muitas décadas. Um ensaio do economista Alexandre Patrício Gouveia.
Em que medida Portugal aplica mal os seus recursos? Por que razão falta planeamento económico e financeiro? E, sobretudo, por que motivo chegámos a esta situação? Um ensaio do economista Abel Mateus.
O século XXI está já a ser um período de transição para uma economia energética cada vez mais descarbonizada e assente na captura de energia a partir de fontes renováveis, distribuídas e sustentáveis. Artigo de opinião do Professor Joaquim Delgado.
O hidrogénio não é uma fonte energética, é apenas um transportador de energia, tal como a eletricidade, tendo no estado atual da tecnologia uma eficiência energética global quatro vezes inferior à da alternativa com base na eletricidade. Um ensaio de Luís Mira Amaral.
Nos anos 70 do século passado, aquando dos choques petrolíferos, pensou-se em substituir os hidrocarbonetos pelo hidrogénio. Mas até agora não houve desenvolvimentos tecnológicos que o permitissem. Um ensaio de Luís Mira Amaral.