Num momento em que o Governo se prepara para apoiar a produção e consumo de hidrogénio, deve o país reflectir sobre o futuro e evitar a repetição de erros de palmatória.
Miguel Beleza dizia que na economia há a micro e a má economia. Exemplo de má economia é o projeto do hidrogénio, ao deixar sem resposta muitas interrogações.
Permite descarbonizar a economia e cria emprego, dizem os defensores. É demasiado caro e pouco eficiente, acusam os críticos da estratégia. Leia aqui o artigo de Miguel Prado de 22 de agosto de 2020.
O caminho energético do país nos próximos anos, com a aposta no hidrogénio, é um debate tão complexo quanto polémico. Leia aqui a pág. 2 do artigo do expresso de 22 de agosto de 2020.
Secretário de Estado da Energia criticou “insinuação gratuita” e pôs em causa que o presidente da Câmara de Ovar tenha lido ou entendido a estratégia nacional para o hidrogénio. “Não parta outra vez para o insulto (como já fez com outros). Fica-lhe mesmo mal enquanto governante da Nação”, respondeu Malheiro.
O secretário de Estado da Energia deixou fortes críticas a Clemente Pedro Nunes, depois da entrevista dada pelo professor na quinta-feira onde abordou a estratégia nacional para o hidrogénio, aprovada ontem pelo Governo.
Os fundadores da Tertúlia Energia, Abel Mateus, Luís Mira Amaral e Clemente Pedro Nunes, apontam os principais erros da aposta do Governo no hidrogénio. Leia aqui o artigo de 8 de agosto de 2020.
Este projecto não só não é rentável, como não é necessário. A sua implementação só condenaria os portugueses a um fraco crescimento económico e a baixos salários. Por muitas décadas. Um ensaio do economista Alexandre Patrício Gouveia.
Em que medida Portugal aplica mal os seus recursos? Por que razão falta planeamento económico e financeiro? E, sobretudo, por que motivo chegámos a esta situação? Um ensaio do economista Abel Mateus.
O século XXI está já a ser um período de transição para uma economia energética cada vez mais descarbonizada e assente na captura de energia a partir de fontes renováveis, distribuídas e sustentáveis. Artigo de opinião do Professor Joaquim Delgado.
O hidrogénio não é uma fonte energética, é apenas um transportador de energia, tal como a eletricidade, tendo no estado atual da tecnologia uma eficiência energética global quatro vezes inferior à da alternativa com base na eletricidade. Um ensaio de Luís Mira Amaral.
Nos anos 70 do século passado, aquando dos choques petrolíferos, pensou-se em substituir os hidrocarbonetos pelo hidrogénio. Mas até agora não houve desenvolvimentos tecnológicos que o permitissem. Um ensaio de Luís Mira Amaral.