Houve 55 personalidades portuguesas que escreveram uma carta aberta ao primeiro-ministro, António Costa, sobre «o Sistema Elétrico português e o negócio do Hidrogénio».
No documento, intitulado «é necessário salvar a economia de Portugal do Monstro Elétrico que a vai esmagar até 2032», os signatários «querem explicações, transparência, verdade e um debate esclarecido sobre o sistema elétrico português e os mega negócios a ele associados».
A assinar a carta estão Professores Universitários, Associações de Cidadania, Autarcas independentes, ex-Secretários de Estado da Energia, empresários portugueses, ex-Deputados e o presidente do Nós cidadãos. No total, 55 signatários.
«O sistema elétrico português vai muito além das Barragens e da EDP, inclui também as energias verdes , intermitentes. Estas energias são pagas e subsidiadas pelos portugueses, originaram uma grande dívida tarifária que está ser paga e vai continuar a ser paga no futuro por nós contribuintes, mas pertencem a grupos económicos chineses, franceses, espanhóis, alemães, holandeses e israelitas que recebem os lucros garantidos por Decreto do Governo Português. Esta dívida vai ser ainda maior com a introdução da produção de hidrogénio em Portugal», escrevem.
Os responsáveis adiantam que «o hidrogénio é uma fonte de energia disruptiva que obriga a novos motores, a novas máquinas, a novas formas de produção e a novos conhecimentos científicos», o que faz com que sejam colocadas diversas questões, nomeadamente «como vai ser armazenado e transportado», «com que custos», «em que empresas», «com que profissionais», entre outras.
«A Nação portuguesa merece ser tratada com respeito e de forma esclarecida e transparente por quem a governa, e os portugueses merecem ter uma base energética com preços que possibilitem o seu desenvolvimento económico e social», indicam.
Leia o artigo no Executive Digest, 26 de março de 2021.